Ao contrário de outras grandes doenças transmissíveis, como HIV, tuberculose e malária, os principais planos de ação contra as hepatites virais receberam muito pouco financiamento externo na forma de ajuda ao desenvolvimento. Da mesma forma, a maioria dos países não possui orçamentos ou programas dedicados à hepatite. Novas fontes de financiamento serão, portanto, necessárias para que os países iniciem, acelerem e sustentem programas de saúde pública direcionados contra a hepatite viral, e estes precisarão ser significativos para que as ambiciosas metas globais que foram estabelecidas sejam alcançadas. O aumento do investimento no combate às hepatites deve fazer parte do quadro mais amplo de medidas adotadas para aumentar o investimento global em saúde, de modo a permitir o desenvolvimento de todos os serviços de cuidados com a saúde prioritários para garantir a cobertura universal. Os fundos públicos nacionais são essenciais para financiar os serviços essenciais de hepatite em todos os países e para garantir a sua sustentabilidade. Para aumentar os gastos públicos com saúde, pode-se aumentar a arrecadação tributária (o que fortalece a capacidade orçamentária do Estado), ou destinar uma parcela maior das finanças públicas à saúde (o que confere maior prioridade à saúde no orçamento público).
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